A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República pediu que um comercial onde a modelo Gisele Bündchen aparece em roupa íntima seja retirado do ar, por entender que a publicidade reforça o estereótipo das mulheres como objetos sexuais.
A solicitação foi feita por meio de um memorando enviado ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e a empresa anunciante, a fabricante de peças íntimas Hope.
Na propaganda, a modelo ensina às mulheres a melhor maneira de comunicar más notícias aos seus maridos. Na parte inicial, usando roupas do dia a dia, ela diz ao companheiro que sua mãe viverá com o casal. Em seguida, dá as mesmas notícias usando peças íntimas, o que seria a estratégia correta.
De acordo com o comunicado da secretaria, a publicidade "promove o estereótipo errado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora grandes avanços que alcançamos para desmontar práticas e pensamentos sexistas".
O órgão disse também que recebeu inúmeras manifestações de repúdio contra a propaganda, exibida pela primeira vez em 20 de setembro.
A fabricante, em resposta à nota, afirmou que teve o "objetivo claro e definido de mostrar, com bom humor, que a sensualidade da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de se dar uma má notícia".
O anunciante disse ainda que não teve a intenção de usar exemplos sexistas e que contratou Gisele Bündchen justamente para mostrar que não se trata de um problema de dependência econômica da mulher.
EFE
Certamente, imaginamos nós, o governo tem assuntos bem mais importantes para se preocupar do que este, taí o sistema de saúde pública caindo aos pedaços, com gente morrendo nas filas dos hospitais por todo o país, a educação pública que patina sempre na má formação dos seus alunos em todos os níveis de ensino, sem falar nas muitas coisas que não andam a contento nesse país de meu Deus.
Acreditamos que a mulher, especialmente, no caso, a brasileira, é muito maior do que isso; principalmente porque grande parte dela conquistou e vem conquistando cada vez mais espaço nos cenários econômico, político e social. Hoje boa parte dos lares brasileiros tem a mulher como mantenedora, grandes grupos empresariais tem seus maiores cargos nas mãos de mulheres, na política elas estão cada vez mais presentes.
Não vemos nesse comercial algo que enseje o pensamento sexista da mulher como objeto sexual, este tipo de pensamento ou de decisão não cabe mais nesta sociedade, em que todos temos conhecimento suficiente pra discernir e diferenciar o real do imaginário, o que é sério de um simples comercial lúdico. Se assim o governo insistir em agir, será preciso retirar do ar vários comerciais que temos visto, tais como, de cerveja, de refrigerantes, de cigarros e tantos outros. Não é por aí que deve-se levar o andor e isto nos faz lembrar as frequentes tentativas do PT em censurar a imprensa, que, graças a Deus não foram aceitas, mas se deixarmos coisas pequenas como essa serem podadas por pensamentos medievais de pessoas, provavelmente mal resolvidas e mal amadas, certamente chegará o dia em que eles cercearam a liberdade da imprensa e quiçá dos cidadãos. Vade retro.
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