terça-feira, 27 de setembro de 2011

Governo do estado de PE afirma: contrato de locadora foi licitado


 O governo de Pernambuco afirma que o contrato com a BSB Locadora foi regular e feito com licitação. Em nota, Eduardo Campos diz que o fato de a dona da empresa ser filiada ao PSB não teve relação com a contratação e negou que a tenha indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Sobre o fato de o fax da empresa trazer o nome 'Eduardo Campos', sua assessoria diz que ele deu um aparelho particular a Esmerino Ferreira, ex-motorista dele e pai da dona da locadora. Disse que é mero esquecimento o fax levar sua assinatura.
A assessoria de Ana Arraes diz que a locadora foi contratada pois ofertou o menor preço e que as prestações de conta foram aprovadas pela Câmara. Diz que não há relação entre a contratação e o fato da empresa pertencer à família de um funcionário.
'O que importa, o que é relevante, é que a empresa tenha condições de manter o objeto do contrato.'
Renata Ferreira, dona da BSB Locadora, informou que os serviços são prestados e que terceiriza carros quando o total não é suficiente. Disse ainda que a loja estava fechada porque um sócio cuidava da mulher, que está doente. Renata se recusou a listar quem recomenda a locadora: 'Pergunte aos deputados'. Disse ainda que aluga carros para eventos e casamentos. Por último, negou que ser filiada ao PSB e o pai trabalhar para Ana Arraes tenha beneficiado sua empresa.Os deputados Gastão Vieira (PMDB-MA), Keiko Ota (PSB-SP) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) disseram que as notas fiscais foram atestadas pela Câmara.(Folha de S.Paulo)

É certo que a imprensa brasileira tem um papel relevante ao denunciar os diversos casos de corrupção por este país afora,  que não são poucos, o que não se explica é fazer denuncismo, falar sem investigar.
De uma imprensa séria o que se espera é que a verdade dos fatos venha à tona, que nada fique encoberto ou mal explicado. Para isto faz-se necessário um trabalho honesto, incorruptível e amparado em provas concretas e incontestáveis.
 Neste caso, a imprensa foi de uma leviandade imperdoável, pois, parece que não houve o menor cuidado em saber se a prestação de serviços, foco da polêmica, vinha ou não sendo feita de maneira regular. Fica provado que a coisa foi legal, e o que espera-se agora, é que os denunciantes saibam reconhecer  e tornar publico o seu erro; é o minimo que poderiam fazer, afinal, a imprensa só encontra respaldo por parte da população quando esta percebe que ha seriedade no que é publicado, do contrário, o denunciante incorre no mesmo erro do denunciado, ou seja, na leviandade e na prática de lesar a população.
Livre Falar

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