Cesta básica de cara nova

Este blog foi informado que, de fato, certo empresário araripinense temporariamente esquecido das origens, é quem banca a circense carreta que desfilou pelas ruas de Araripina apregoando tratamento médico gratuito para a população.

Nos informaram também, que ha um outro membro do mesmo clã do nome trocado que trouxe a carreta, este com sérios disturbios comportamentais e atitudes e falas esquizofrenicas, que vem a ser o principal defensor da gigantesca alegoria entrar logo em cena para assim, e aqui eu uso, segundo nos informaram, palavras dele; "resolver o problema da saúde publica de Araripina".

O que fazer diante de um pensamento por demais atroz como esse? Algo assim, só pode ser concebido por mentalidades tacanhas, provincianas, atrasadas e como de praxe, desconectadas da realidade. Porque pensar que uma carreta a percorrer o municipio (distritos, vilas e povoados) levando consultas e exames gratuitos para o povo, resolverá a situação por que passa  a saúde publica é no mínimo, inconcebível para mentes sãs, se lembrarmos que este problema não é só nosso, mas crônico no país inteiro e se arrasta há décadas, apesar de vultuosos investimentos feitos por todas as esferas de governo.

Avião do empresario volta a Araripina? Não, de novo não!!

Até porque, tomara eu esteja errado, esse espetáculo circense, inspirado num certo ex-prefeito soltador de fogos, tem prazo de validade estipulado até as eleições de 2012. Todos sabemos que o problema da saúde publica, que não é exclusivo de Araripina, só será resolvido com politicas duradouras, honestas, sinceras, efetivamente para toda  a população e sem nenhum traço de politicagem barata.

O que nos parece é que as usuais cestas básicas, dentaduras, e sacos de cimento, outrora moeda de troca na obtenção de votos fáceis voltaram agora, travestidos em nova roupagem, transfigurados em coisas sérias, embalagens mais coloridas e pirotécnicas. è como se pensassem assim - Olha, não vamos mais arranjar votos com as coisas de antes não, agora, nós vamos usar outro meio pra ludibriar, pra pegar o voto do matuto, do carente e do necessitado, nós agora, temos que impressionar mais, temos que enganar de outro jeito". - É isto, ou pensar que tudo é fruto do desequilibrio de mentes da area da saúde, a concepção de que tal método pode dar fim a um problema tão maior do que o provincianismo dessas pessoas.

Mas existem cabeças para tudo, e aqueles que lançam esta novidade, esperam tirar o prejuizo logo logo não tenham duvidas, de uma forma ou de outra o que for gasto tem que retornar. Só espero que a conta não caia nas costas do cidadão e contribuinte araripinense, desta forma, o batedor de macios tijolos e o empresário esquecido das origens continuem, respectivamente, deixando a mulher cuidar dos negócios pra não falir e mantendo seu aviãozinho do dinheiro fácil longe dos ares da nossa cidade.