segunda-feira, 4 de julho de 2011

Blocão - 2º Round

No ultimo domingo, o ex-deputado Bringel anunciou que não saíra candidato nas eleições de 2012, deixando, nas suas atuais palavras, a bola para Valmí Filho e Alexandre. Para quem conhece o historico de vida do ex-deputado, fica dificil acreditar no que ele agora fala, pricipalmente se as pesquisas apresentarem seu nome com favoritismo, mas como muita gente gosta de se iludir ou fica cego, sem enxergar o que é óbvio; daqui pra frente o que vamos ver são ínumeras pessoas acreditando no que ele fala e tentando convencer os desavisados de plantão que tudo será do jeito que ele fala.
Ora, qualquer candidatura de oposição hoje em Araripina, passa, necessariamente, pelo nome de Bringel, seja para o mesmo ser o candidato, seja para apoiar quem pretenda ser e, isso é fácil pra se constatar porque, desde que perdeu duas campanhas seguidas, Bringel sonha em voltar para a prefeitura e para isso não medirá esforços nem hesitará em tirar do páreo qualquer um que se interponha; ele acha que tem plenos direitos de ser o candidato até porque, oposição mesmo só existiu através dele mesmo, os outros estão aí agora, surgiram porque perderam coisas as quais ninguem quer perder.
Por outro lado o ex-prefeito Valdeí dificilmente botará a mão no cofre para apoiar uma candiatura que não seja a sua própria, já que, por experiencia própria e recente, ele sabe muito bem em quem pode e em quem não pode confiar e, com certeza o nome Bringel não é muito bem pronunciado por sua boca.
O deputado Raimundo Pimentel flerta com todos, mas ninguem sabe ao certo em quem ou se em si mesmo apostará suas fichas já para as proximas eleições. Todos sabem que o sonho do deputado é muito grande e alto e, tal e qual  Bringel ele também, não hesitará em atropelar quem passe pela sua frente e isso, não é uma quetão meramente política, o deputado é muito vaidoso, não passando por sua cabeça a idéia de ficar de fora da disputa, sem participar majoritariamente dela, apenas pela promessa de possivel apoios futuros, para uma candidatura a federal que ele sabe ser dificil, tendo em vista a escassez de votos que teve em Araripina nas eleições para estadual.
Então, temos duas situações distintas no cerne do blocão, e ambas, envolvem diretamente os principais nomes do mesmo. A primeira é que temos no momento, a promessa de Bringel em não sair candidato, mas ao mesmo tempo se articula com Raimundo para acertos e apoios reciprocos. A segunda é a improvável aprovação de Raimundo a que os nomes dos candidatos saiam sem passar pelo seu nome, sobrepondo-se a sua indisfaçável vaidade pessoal.
O blocão começa a comer estrada, comparecendo até em aniversário de boneca, dia após dia, fim de semana após fim de semana, tudo isto neste primeiro momento, em que cada um deles está com a perspectiva de ser o proximo candidato mas ainda não se sabe quem ficará no páreo. Hoje, o blocão é o melhor local para se estar, haja vista que dois nomes fortes estão dentro e, isso, alimenta a expectativa dos mais fraquinhos, aqueles que só tem como munição politica o passado ja quase esquecido dos seus pais e uma tenue esperança de apoio de outras esferas de governo.
A alimentar essas esperanças estão aqueles que em outras oportunidades estiveram à sombra do poder e se locupletaram dele, batendo macios tijolos com os quais "sobrevivem", escrevendo jornalecos de quinta e vendo vilões e fantasmas e inimigos em cada esquina, numa verdadeira epopéia paranóica.
O duro pra essa turma toda é convencer alguns pretensos pré-candidatos a abrir o bolso e gastar durante a campanha, visto que, a fama de alguns deles não é das melhores quando o assunto é gastar e, se neguinho quer ser eleito o que não pode é tirar a campanha inteira metendo a mão no bolso alheio se fazendo de durango e depois nem o do sal repassar. Conta a lenda que um certo ex-prefeito, numa campanha eleitoral das mais acirradas, andava com um candidato a vereador a tiracolo e, quando alguem lhe pedia qualquer quantia ou que pagase uma birita, este candidato metia a mão no bolso e de lá tirava um cheque, mostrava ao eleitor/pedinte e dizia - ihh rapaz tô sem nada, ato contínuo, virava pra o candidato a vereador e mandava - Paga aí fulano, tô liso - Assim tirou a campanha inteira e quando chegou no final da campanha, o tal cheque muitas vezes tirado do bolso estava só o couro de rato.

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