sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A responsabilidade do comunicador

Como é triste ver alguns pseudo jornalistas da nossa cidade usar dos meios de comunicação de que dispõem para tentar influenciar a opinião publica, muitas vezes usando inverdades, muitas vezes distorcendo-as e muitas vezes escondendo-as, além é claro, de quando é dos seus interesses abrirem os microfones ou paginas de tabloides para todo tipo de desmerecimento a terceiros.
Quantas e quantas vezes já pudemos ver os mesmos cercearem a liberdade de fala de ouvintes e leitores quando estes manifestam-se contrários aos interesses dos patrões deste falsos jornalistas. Um outro dia, por exemplo, um locutor de determinado programa cortou a voz de um participante que havia ligado, por este elogiar certo mandatário politico, alegando, para tal, que o programa não servia para tal coisa, o que ele não explicou é, porque ele fez uso poucos dias antes do mesmo expediente para elogiar o seu patrão que, nem mandato tem mais, dando para o mesmo credito por algo que ele não fez e que como politico sem mandato não poderá fazer.
O que se espera destas pessoas do meio informativo, é que tenham um minimo de compostura e caráter e, se utilizar o meio que dispõe com determinado fim, tenha pelo menos a coragem de suportar as consequências dos seus atos já que a liberdade de que eles tanto falam só existe quando não é para destratar quem lhes paga salário.
Os meios de comunicação tem um poder muito grande e, usá-los de maneira irresponsável pode trazer consequências graves, já que para os menos informados ou mal informados tudo o que ouvem ou leem passa a ser verdade e a linha que divide uma simples indignação do vandalismo é muito fina e tênue; cabendo então, a quem lida com noticias e fatos transmiti-los da maneira mais clara, democrática e responsável que possa existir.
Basta ver um caso que houve recentemente, de uma parturiente que morreu ao dar a luz a uma criança que já nasceu morta. Ora, alguns programas de rádio fizeram verdadeira guerra de nervos com os familiares destas pessoas, jogaram a opinião publica contra o hospital Santa Maria e contra os médicos que lá trabalham sem sequer ter ouvido o que eles tinham para dizer. Tudo bem, pediam para que o hospital ou médicos fossem ao programa dar explicações, mas não tiveram a preocupação de antes de levar o fato ao ar, apurarem corretamente o ocorrido, preocupando-se apenas com a exploração demagógica com finalidades políticas,do acontecido, sem levar em conta a dor alheia em consequência de um fato passível de acontecer com qualquer pessoa, apesar de todos os avanços da medicina sem falar do histórico recente de vários problemas que acometeram aquela parturiente, como bem sabiam seus familiares e amigos que, não vieram à radio falar o que ocorrera para a população, escondendo de certa forma, se não a causa, mas o que muito contribuiu para o óbito de mãe e filho.

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